[RESENHA] A Roda do Tempo (Livro 2) - A Grande Caçada



Olá pessoal! Já estou de volta, como prometido, para trazer mais uma resenha nesse fim de ano. Hoje continuo minha saga de ler o que já está publicado por aqui de A Roda do Tempo, com o segundo volume da saga: A Grande Caçada. Então vamos logo ao que interessa.

O livro começa imediatamente após os acontecimentos do fim de O Olho do Mundo. Nossos protagonistas sabem que a Trombeta de Valere foi roubada, assim como a adaga de Shadar Logoth, esta última, responsável por quase tirar a vida de Mat, que apesar de ser parcialmente curado, ainda precisa da adaga para garantir uma chance de sobrevivência e evitar que todo o mal contido nela dê fim à sua vida.

E logo de início fica definido uma nova separação do grupo de protagonistas. Para um lado, em busca de recuperar a Trombeta e a Adaga, vão Rand, Perrin, Mat e Loial, junto a alguns dos principais guerreiros de Fal Dara, para enfrentar grandes perigos que eles ainda nem imaginam. Para outro, Egwene Nynaeve, que partem para Tar Valon para aprender e compreender a extensão de seus poderes. Enquanto isso, novos personagens são apresentados e novas ameaças chegam do além mar para sacudir ainda mais as estruturas da Roda do Tempo.


Temos aqui um livro que consegue nos entregar muitas coisas que esperávamos para um segundo volume de uma série, principalmente depois do que acontece no fim do primeiro livro. A começar por Rand e todo o terror que se desenha em sua mente por descobrir que ele pode ser de fato o Dragão Renascido. E todo esse temor o faz ser um personagem por vezes bem estúpido com aqueles que estão ao seu redor.

Em Tar Valon, Nynaeve e Egwene treinam, aprendem, resistem e encontram bases para se manter fortes e firmes diante do desafio que é aprender aonde elas podem chegar como futuras Aes Sedai. Enquanto isso, Moiraine e Lan somem um pouco e os planos dela são mais nebulosos do que nunca e isso faz dela uma personagem ainda mais interessante de acompanhar quando ela aparece nas páginas.



Estou começando a achar que Robert Jordan foi um grande mestre na escrita do início de seus livros. A Grande Caçada nos presenteia com um ótimo começo, com novas informações sendo dadas, ação, perigos, mistérios, tudo isso ainda dentro dos muros de Fal Dara. E o livro continua em um ótimo ritmo ao longo de suas 700 páginas.

A Grande Caçada finalmente abre grande espaço para infinitas possibilidades nos caminhos dos personagens da obra. A trama ganha tamanho, forma, novas e antigas ameaças estão presentes, novos personagens surgem e personagens antigos retornam (Min, a vidente que aparece no primeiro livro e Elayne, que é filha da Rainha Morgase de Cairhien e estava indo rumo a Tar Valon para iniciar seu treinamento com as Aes Sedai, como todas as rainhas de sua linhagem) com importância aumentada.

Este segundo volume, mais uma vez, é uma grande e épica aventura. É fascinante ver as novas possibilidades se desenhando ao longo da obra, ao mesmo tempo que paira a questão: aonde tudo isso pode chegar? O quanto tudo pode crescer? Fico curioso para saber qual vai ser a escala das ameaças daqui pra frente, além de saber como nossos protagonistas estarão para lidar com elas.



E depois dos acontecimentos finais, eu mal posso esperar para cair de cabeça na leitura do terceiro volume, com um título extremamente sugestivo e que já me enche de expectativas: O Dragão Renascido.

Mas sobre ele saberemos mais apenas em 2022 e sabem aonde? Vem aí o canal no Youtube do Vagando e Divagando! Em breve mais sobre essa novidade com a qual já estou muito animado para dar vida.

Autor: Robert Jordan | Editora: Intrínseca | Páginas: 704 | Ano: 2014 | Tradução: Fábio Fernandes e Julia Henriques

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