Boromir e Faramir – O Senhor dos Anéis – J.
R. R. Tolkien
Os irmãos Boromir e Faramir, embora sempre
honrados e fiéis às causas dos homens, no começo mais atrapalharam que ajudaram
Frodo e a Sociedade do Anel. Os dois tiveram papeis semelhantes na jornada do
Frodo, com tentativa de traição e depois arrependimento e sacrifício. Eles
estão entre meus personagens favoritos da obra do Tolkien, e não vou negar que
me emocionei muito com a morte do Boromir e com a recuperação do Faramir.
Mr. Darcy – Orgulho e Preconceito – Jane
Austen
Mr. Darcy no começo do livro parecia o
típico arrogante pomposo que é facílimo de odiar. Claro, essa é a visão que
Elizabeth Bennet nos dá do rapaz. Mas conforme a história progride, percebemos
que ele sempre foi o príncipe encantado escondido, e que mesmo com todo o
desprezo da Lizzie, sempre tentou ajudá-la e fazê-la feliz. Mr. Darcy é
encantador, tímido, inteligente e bonito, e ao final do livro me perguntei como
eu a Lizzie conseguimos não gostar dele pra começo de conversa.
Otelo – Otelo, O Mouro de Veneza – William
Shakespeare
Otelo, tão protagonista que a peça tem seu
nome. No começo, parecia o príncipe encantado, fiel, carinhoso e profundamente
apaixonado por sua esposa Desdêmona. Mas a cada ato, dava mais raiva da burrice
e falta de confiança de Otelo em sua esposa, caindo nas artimanhas
ridiculamente óbvias de seu subtenente invejoso Iago. A desconfiança e ciúmes de
Otelo são tão prejudiciais quanto a inveja e a maldade de Iago, o que me fez
perder qualquer simpatia por Otelo. Pelo menos o Iago é engraçado, o Otelo é só trágico.
Sonny Corleone – O Poderoso Chefão – Mario
Puzo
Na verdade, nem sei se posso descrever
minha relação com Sonny Corleone como amor e ódio. O caso dele é mais daquele
cafajeste que você sabe que não devia gostar, mas gosta mesmo assim. Não que
alguém realmente seja realmente bondoso nos romances de Mario Puzo, mas Sonny é
esquentado, impulsivo e não tem aquela classe e frieza dos Corleone. Mas ele
tem charme, e mesmo sabendo que eu não devia gostar dele, fazer o que, eu
admito que bad boys fazem meu estilo.
Jaime Lannister – A Song of Ice and Fire –
George R. R. Martin
Esse personagem foi a maior surpresa para
mim. Nunca pensei que algum dia me sentiria entre o amor e o ódio por um
assassino de crianças, um traidor, incestuosos e ainda mais, um Lannister (que
não seja o Tyrion, é claro). Mas no universo de Martin tudo é possível, e senti
uma grande simpatia por ele quando ficou claro os motivos que o levaram a matar
Aerys Targeryan e sua história de amor nada ortodoxa com a irmã. Sua relação
sincera com Tyrion e Brienne e sua honra a seu modo também aumentaram minha
simpatia por ele. Mas há aqueles momentos que você se lembra que ele
tentou matar uma criança e que ele continua sendo um cretino. É, esse com
certeza se encaixa bem no amor e ódio.
Essa foi minha lista! Boa semana.
Só quero fazer uma observação sobre o Sonny Corleone... Faz muito, mas muito tempo mesmo que eu assisti os filmes e recentemente eu parei pra ler o livro (alerta de spoilers) e te juro que eu ficava o tempo todo esperando o momento pegadinha do malandro onde revelariam que ele estava vivo e tudo tinha sido um golpe pra rolar um acordo entre as famílias... Ai, como é duro ser iludida...
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